01/12/2000 - 10:00
Vaia virtual
Havia pouco mais de três mil pessoas na Brixton Academy, em Londres. Mesmo assim, Madonna bateu o recorde de público. Mais de nove milhões de internautas assistiram ao seu primeiro show pela internet, na terça-feira 28. A festa foi transmitida pelo portal da Microsoft, o MSN, que gastou cerca de R$ 80 milhões. Do palco, a loira não pôde ouvir as vaias virtuais pelo congestionamento das conexões, pela imagem tremida na tela e pela seleção de apenas seis músicas em meia hora de apresentação. Sem bis.
Empate
Na avaliação dos melhores centros de compras, deu coluna do meio. A empresa Opinia ouviu 1.420 pessoas, que apontaram os portais Terra e Uol como os melhores do gênero, seguidos pelo iG. O Uol só ganhou na quantidade de lojas, enquanto o Terra foi eleito o melhor em facilidade de uso, ferramentas e promoções. Ambos empataram em reputação e segurança.
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Caixão vazio
Um robô controlado pelo cérebro de um peixe – parece história de pescador, mas é a nova atração do Museu londrino de Ciência. Pesquisadores da Northwestern University, em Chicago, nos EUA, ligaram o cérebro de uma lampreia a minúsculos eletrodos condutores de eletricidade conectados ao robô. Com o auxílio de sensores luminosos fixos no robô, o cérebro do peixe guiava a máquina na direção da luz. O experimento é um ensaio para criar próteses artificiais controladas pelo cérebro humano.
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Sem filme
A câmera digital Mavica CD1000, da Sony, agora guarda fotografias num CD regravável que pode ser lido em qualquer PC multimídia. A máquina grava as imagens num disco óptico com 156 MB, suficientes para 160 fotos de alta resolução ou 1.080 de baixa qualidade. O preço é salgado, US$ 1.300 lá fora. O CD substitui o filme e custa US$ 4.
Em terra firme
Uma pesquisadora da universidade americana da Pensilvânia descobriu que a vida terrestre começou 1,4 bilhão de anos antes do que se imaginava. A prova são vestígios de microorganismos achados na África do Sul, que teriam migrado dos oceanos para o solo há 2,6 bilhões de anos.
Filtro natural
Uma bactéria descoberta por cientistas americanos e australianos pode transformar água subterrânea contaminada por impurezas em líquido potável. O microorganismo cria redomas químicas que isolam a sujeira da água.
