O judeu ultraortodoxo Yishai Schlissel ficou dez anos preso em Israel depois que feriu a facadas em 2005 diversos participantes da parada do orgulho gay em Jerusalém. Deixou a prisão há três semanas. Na quinta-feira 30 ele repetiu a ação: feriu seis pessoas em Jerusalém novamente, e também novamente na parada gay. Schlissel tirou de seu casaco a faca, apontou-a para o céu e na sequência iniciou o ataque. O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu condenou o ato, definindo-o como um “grave incidente”. O presidente Reuven Rivlin declarou que o fato se traduz em “terrível crime de ódio”. Apesar da intolerância dos ultraortodoxos, Israel contempla os gays com direitos civis (a proibição de relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo deixou de ser proibida no país em 1988).