Deixou de valer na quarta-feira 29, por decisão do Tribunal Arbitral do Esporte, a regra que definia se uma mulher podia ou não participar de competições, nas mais diversas modalidades, na categoria feminina: se seu organismo produzisse mais de dez nanomoles de testosterona, ela estaria vetada. Não se incluiria em categoria masculina, é claro, por não ser homem; mas também não era considerada mulher. Alegava-se que, naturalmente, leva vantagens em relação às concorrentes. A decisão do tribunal abrange todas atletas, e se deu pontualmente no caso da indiana Dutee Chand, 18 anos, campeã asiática júnior dos 200 metros. Com base na regra que acaba de ser derrubada (chamada lei do hiperandrogenismo), a Federação Internacional de Atletismo queria lhe tirar o título. Agora ele será mantido.