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O setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção da Petrobras e Eletrobras) apresentou déficit primário de R$ 9,3 bilhões – após registrar rombo de R$ 6,9 bilhões em maio. Conforme informou o Banco Central, este resultado é o pior para o mês da série histórica do BC, que teve início em dezembro de 2001.

O resultado do mês passado ficou bem maior do que o de junho de 2014, quando houve déficit de R$ 2,1 bilhões. O resultado primário consolidado do mês passado ficou maior do que a mediana de R$ 7,4 bilhões, obtida pela estimativa de 14 instituições financeiras. O intervalo apurado pelo AE Projeções ia de um déficit primário de R$ 6 bilhões a R$ 10,2 bilhões.

No acumulado do primeiro semestre, o superavit primário acumulado foi de R$ 16,2 bilhões, uma queda de 45% ante o mesmo período de 2014 e o menor valor também desde o início da série histórica. Já no acumulado em doze meses, houve deficit primário de R$ 45,7 bilhões (0,80% do PIB), ante deficit de R$ 38,5 bilhões (0,68% do PIB) em maio.

O resultado fiscal de junho foi composto por um déficit de R$ 8,566 bilhões do Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência). Os governos regionais (Estados e municípios) influenciaram o montante positivamente com R$ 56 milhões no mês. Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 191 milhões, os municípios tiveram déficit de R$ 134 milhões. Já as empresas estatais registraram déficit primário de R$ 813 milhões.