Circularam nas redes sociais na quarta-feira 22 as declarações que o deputado federal Laerte Bessa deu ao jornal britânico The Guardian. Estrondosa repercussão negativa. Ele falou da possibilidade futura de se detectar, por meio da genética, tendências criminosas em fetos. Em caso positivo, se promoveria então o aborto. “Chegaremos a um estágio em que será possível determinar se a criança no útero tem tendências criminosas (…). A mãe não será autorizada a dar à luz”. Bessa propõe, assim, inaugurar no Brasil a pena de morte para bebês que ainda estão no ventre de suas mães, se exames puderem cravar a propensão da criança ao crime? Redução da maioridade penal mais radical do que essa seria somente a proibição de as mulheres engravidarem. O deputado se defende, dizendo que se expressou mal.