Um método avançado promete pôr fim aos riscos de gestação múltipla para as mulheres que se submetem a tratamentos de fertilização em laboratórios. O procedimento permite escolher melhor o embrião. Assim é possível implantar apenas um no útero, e não dois ou três, como acontece frequentemente. O assunto foi discutido no encontro da Rede Latino-Americana de Reprodução Assistida, ocorrido recentemente em São Paulo. “Evitamos a gravidez de gêmeos”, diz o especialista Roger Abdelmassih, que já aplica a técnica em sua clínica, em São Paulo. Para ser escolhido, o embrião precisa preencher diversos requisitos. Um deles é o tamanho.

Outro destaque do evento foi um exame que identifica com a análise de apenas uma célula do embrião um número maior de possíveis doenças do futuro bebê. Esse trabalho ainda está sendo avaliado. Os testes mais comuns são capazes de apontar três enfermidades, como a síndrome de Down (problema que afeta o desenvolvimento mental).