A economia da China, a segunda maior do mundo, está em crise. Seria inimaginável tal afirmação até pouco tempo atrás em se tratando do gigante asiático que vinha em disparado crescimento, e em maio anunciou investimento de US$ 53 bilhões no Brasil. Nas três últimas semanas, no entanto, as bolsas chinesas caíram 30% e afetaram as commmodities – apenas na quinta-feira 9 as relacionadas ao minério de ferro caíram 11,3%. A turbulência teve início depois que milhões de chineses da classe média adquiriram ações por meio de empréstimos, sonhando com ganhos imediatos que não aconteceram, e passaram então a vendê-las a baixo preço. Há risco de forte reflexo na já combalida economia brasileira: os investimentos podem ficar comprometidos e a exportação de minério de ferro, prejudicada.