Tem data marcada a efetivação do reatamento das relações diplomáticas entre EUA e Cuba: o próximo dia 20, quando os países reabrirão suas embaixadas em Havana e Washington, após o rompimento iniciado em 1961. O diálogo com o governo americano foi então radicalmente substituído pelo anátema. Na quarta-feira 1, o presidente Barack Obama adjetivou a reabertura das embaixadas  como um momento “histórico” e o jornal oficial cubano, “Granma”, noticiou a construção de “vínculos que jamais existiram entre as nações”. Há, porém, pelo menos três pedras que precisam ser removidas para que Cuba e EUA de fato se aproximem – e bastante concretas se comparadas ao simbolismo das embaixadas:

–  Os EUA continuam a condenar o regime autoritário de Cuba e sua política repressiva em relação aos oponentes políticos
 
– Cuba quer que os EUA lhe devolvam Guantánamo
 
– Depende do Congresso americano a aprovação do fim do embargo econômico. A maioria dos congressistas é republicana e contrária a essa proposta