A PF vai finalmente investigar o suposto envolvimento do ex-secretário-geral da Presidência Eduardo Jorge, do ministro do Planejamento, Martus Tavares, e de alguns parlamentares no esquema de liberação de verbas para a obra superfaturada do TRT de São Paulo. Em seu depoimento, o juiz Nicolau dos Santos Neto afirmou ter procurado Tavares para obter verbas para o TRT. Disse também que os encontros foram intermediados por Eduardo Jorge e que é amigo do senador Romeu Tuma (PFL-SP). Essas relações foram divulgadas em julho com exclusividade por ISTOÉ. A reportagem relatava uma conversa mantida pelo juiz com um amigo e gravada por este. Na época, a PF simplesmente questionou a autenticidade da fita e ignorou seu conteúdo. ISTOÉ serviu de roteiro no interrogatório para o delegado Ulisses Mendes.