Todo esporte atinge uma excelência a partir da qual pode ser perfeitamente considerado arte. Mas não é este o viés desta coletiva internacional que já passou por Milão e depois vai para Genebra e Nova York. De modo geral, os vídeos, fotos e instalações de 33 importantes artistas de 20 países partem de diferentes modalidades de jogos e competições para fazer uma reflexão sobre o corpo e a sociedade contemporânea. Na coleção de trabalhos conceituais, destacam-se o outdoor da americana Barbara Kruger, que mostra a luta de dois boxeadores com a inscrição em vermelho “Descubra o momento em que o orgulho vira subestimação”. A arte brasileira está muito bem representada através de Regina Silveira, Nelson Leirner e Helio Oiticica, de quem foi selecionada a instalação Apropriação – mesa de bilhar, de 1966, inspirada na tela O café noturno, de Van Gogh (I.C.) Vale a pena