Uma brasileira grávida morre a cada duas horas no País. E 90% dos cinco mil óbitos de gestantes que ocorrem anualmente poderiam ser evitados se à população carente fossem dadas condições de saúde. Os dados constam do relatório final da CPI da Mortalidade Materna e são baseados numa pesquisa do Tribunal de Contas da União sobre as despesas e o ônus do governo com esse alto índice de mortes ocorridas sobretudo na rede hospitalar pública. A maioria dessas mães morre de hemorragia, infecção, em decorrência de aborto e eclâmpsia – doença específica da gravidez que provoca hipertensão.