Dólar a R$ 2,75. Atentados aos Estados Unidos, o principal destino turístico do brasileiro no Exterior. Ataques americanos ao Afeganistão. Taleban, Al-Qaeda, Bin Laden… Correspondências com um pozinho branco, aparentemente inofensivo, mas mortal. Nestes dias, é preciso coragem para encarar um avião e passar uma semana que seja nos Estados Unidos ou em algum país europeu. Viajar para o Exterior ficou perigoso. Para o bolso e principalmente para a saúde. E agora? O que fazer com o suado dinheiro economizado para passar aquelas sonhadas férias em Nova York, Paris ou Londres? A resposta pode estar bem mais perto do que se imagina: aqui. O Brasil tornou-se uma interessante opção para quem quer paz e sossego, dois produtos em falta no mercado mundial. Os atrativos são proporcionais ao tamanho do País. São milhões de quilômetros de praias, rios, florestas, cachoeiras e montanhas à disposição do viajante interno ou estrangeiro. A infra-estrutura ainda está longe dos padrões de qualidade internacionais. Mas aos poucos está melhorando.

Uma pesquisa feita, após os atentados, pela Associação Brasileira das Operadoras de Viagem, Braztoa, registrou queda de 80% no movimento de passageiros para o Exterior. Dos que seguiriam para os Estados Unidos, 76% preferiram adiar ou cancelar a viagem. Para a Europa, a taxa foi pouco menor: 57%. O levantamento mostrou que 47% dos associados da Braztoa têm clientes que manifestaram o desejo de não sair do País nos próximos seis meses. Esse é justamente o período em que os dias são mais claros, longos e, o que é melhor, quentes. Mesmo o golpe sofrido na quarta-feira 24 com a falência da Soletur (leia quadro), uma das maiores operadoras de turismo do País, não azedou o otimismo daqueles que têm o Brasil como roteiro. Mas é bom saber que o fator Bin Laden já levou alguns mais espertinhos a aumentar preços de diárias e pacotes turísticos. Os preços subiram, em média, 15 a 20%. A situação pode se complicar ainda mais com os reajustes de alta temporada e o esperado aumento das passagens aéreas.

Isso fez com que o empresário carioca Maurício Schimdt, 46 anos, mudasse seu roteiro duas vezes. No início do mês, ele havia programado um giro por Nova York, Londres e Lisboa. Os aviões lançados contra o Pentágono e as torres do World Trade Center pulverizaram seu passeio. “Não iria ser louco, não é? É um momento de muita incerteza. Por coerência, resolvi ficar aqui”, diz o diretor de marketing da Casa Shopping, do Rio de Janeiro. Schimdt já havia reservado carro e hotel. Só faltava emitir os bilhetes aéreos. Para não perder a folga, ele pensou em dar um pulo até a paradisíaca Praia da Pipa, no litoral do Rio Grande do Norte. Depois de uma consulta às operadoras de viagem, chegou à conclusão de que não valeria a pena. “Achei os preços proibitivos. É certo que eu gastaria mais no Exterior. Mas, por mais paradisíaca que seja, a Pipa não oferece o mesmo que uma Brodaway ou um Covent Garden”, diz. Diante desse quadro, o jeito foi apelar para uma solução caseira. Ao lado da esposa, Schimdt resolveu descansar entre a serra e o litoral do Rio. “Passei a semana entre Búzios e Petrópolis. Por sinal, foi muito agradável”, afirma.

A arquiteta paulistana Brunette Fracarolli tem arrepios só de pensar em sair do País. Ela cancelou uma viagem que muitos passam a vida sonhando fazer. No início de novembro, estaria em algum ponto entre o Louvre e a Torre Eiffel. Mas Paris não parece ser mais uma festa. “Estou morrendo de medo. Ainda mais que tenho um pedaço árabe, sabe?”, diz a arquiteta, que carrega um Fraiha, de origem libanesa, no sobrenome. Brunette iria à Cidade Luz para ver as novidades do Batimat, a maior feira de material de construção do mundo. O evento atrai milhares de pessoas para a capital francesa. É aí que mora o perigo. “Vem gente de todo o mundo, principalmente americanos. Quer lugar melhor para um terrorista agir?”, diz, apavorada. Os constantes alarmes falsos de bombas e antraz, principalmente nos aeroportos, e o consequente transtorno provocado pelos trotes também a desanimaram. “Está tudo muito estranho. São ameaças de atentados, de antraz. É avião preso na pista… A insegurança é geral. Ninguém sabe o que vai acontecer”, diz. Os planos de Brunette para o próximo verão passam bem longe do turbulento e perigoso Hemisfério Norte. Se bem que, geograficamente, nem tão longe assim. Ela pretende tirar uns bons dias na ensolarada Fernando de Noronha.

Mas o medo está longe de ser o único empecilho enfrentado pelo brasileiro que quer deixar o País. O fim da paridade cambial, ocorrida em janeiro de 1999, diminuiu drasticamente o número de turistas em trânsito no Exterior. Em 1998, por exemplo, 60% dos turistas brasileiros saíram do País. Hoje, a previsão, pós-atentados, é de que esse número caia para 30%, pelo menos enquanto a crise durar. O último galope do dólar, motivado pela guerra, foi a principal causa do cancelamento da viagem do psiquiatra paulistano Fábio Hermann, 57 anos. Ele e um grupo de amigos planejavam passar uma semana visitando Portugal. “De repente, tudo ficou muito caro. O dólar está fora de proporção”, afirma. O transtorno causado pelas novas medidas de segurança nos aeroportos é outro fator que fez Hermann e seu grupo desistirem. No início de novembro, ele e os amigos devem desembarcar em uma pousada localizada às margens do rio São Benedito, no sul do Pará. A pescaria promete.

A indústria do turismo no Brasil ainda é um tanto incipiente. Mas há muita gente querendo investir pesado para tirar o País da pré-história. Nos últimos cinco anos, mais de US$ 6,5 bilhões foram injetados no setor. Trinta novos hotéis e dez parques temáticos foram inaugurados. Apesar de todos os avanços, o Brasil ainda engatinha. O grande temor é de que ele não seja capaz de manter esse negócio emergente. A badalada Costa do Sauípe é um exemplo emblemático. Ela continua sendo uma das grandes apostas da indústria do turismo nacional. Mas já começam a surgir desconfianças de que não haverá retorno para os R$ 340 milhões gastos no empreendimento. O fato é que ainda é muito cedo para esse tipo de previsão. No primeiro ano de funcionamento, a ocupação média de seus apartamentos foi, de acordo com o próprio Sauípe, de 48%. Quem olha assim se assusta. Mas é preciso levar em conta que no verão passado o complexo ainda não funcionava a pleno vapor. A alta temporada será o teste de fogo para o paraíso encravado na linha verde. A previsão de ocupação para os próximos meses é de 65%, bem razoável para os padrões nacionais.

A eterna crise econômica, acompanhada pela recessão e a constante ameaça de desemprego, é um problema interno. Talvez maior do que a complicada imagem do País lá fora. Para o europeu e o americano médio, o Brasil ainda é visto como um lugar inseguro, onde assaltos, crimes e chacinas são parte do cotidiano. A professora Laila Raich, da Universidade de Nova York, uma das maiores especialistas em turismo no mundo, acredita que o Brasil tem tudo para se transformar em um grande destino, mas precisa fazer um certo esforço. “É preciso realizar um planejamento de marketing internacional para mudar a imagem que se tem do País no Exterior. O Brasil não tem terroristas, mas e a violência nas ruas?”, questiona. Laila e o mundo sabem que problemas existem. Mas a temperatura está aumentando lá fora. O melhor é escolher um dos lugares indicados por IstoÉ nesta reportagem e relaxar. Talvez seja a melhor forma de dar uma escapada deste mundo cada vez mais perigoso e complicado.

Colaborou: Inês Garçoni

O fim da viagem da Soletur

João Paulo Nucci

Eu nunca vi nada parecido.” A frase é de uma agente de viagens de São Paulo com 25 anos de mercado, que pediu anonimato, e resume a crise pela qual passa o turismo. O mais recente golpe veio no fim da tarde da quarta-feira 25: a Soletur, uma das líderes do mercado, solicitou falência na 8ª Vara Cível do Rio de Janeiro. Responsável pelo atendimento a 350 mil turistas no ano passado, a empresa pôs um ponto final melancólico em seus 38 anos de vida, transformou em aborrecimento as férias de milhares de brasileiros e jogou suspeita sobre a saúde financeira de suas concorrentes.

Estima-se que pelo menos sete mil pessoas estavam espalhadas pelo Brasil, pelos Estados Unidos e Europa sob a bandeira da Soletur no momento em que o advogado da empresa protocolou a falência no fórum carioca. No dia seguinte, todas elas receberam as promessas das companhias aéreas (TAM e Varig) e da Associação Brasileira de Hotéis (ABIH) de que suas viagens transcorreriam normalmente até o final.

Mesmo os passageiros que estão no Exterior teriam sua estadia e retorno garantidos. Os clientes que já pagaram pelos pacotes e possuem passagens na mão também foram orientados a seguir viagem. As associações do setor de turismo buscavam, de última hora, solução para os cerca de mil passageiros que embarcariam neste fim de semana. Quem já pagou por uma parcela e ainda não recebeu seus bilhetes

deverá sustar seus cheques ou seu débito no cartão de crédito. E quem fez negócio nas últimas horas da Soletur – sim, a empresa vendeu seus produtos até minutos antes de encaminhar sua falência – recebeu a garantia de que seus cheques não foram depositados. Bastará sustá-los.

Apesar do esforço conjunto do setor, inclusive de ex-concorrentes da Soletur, para evitar prejuízos pessoais, é ilusório imaginar que nenhum ex-cliente terá prejuízos. Estrago feito, resta a dúvida sobre a capacidade de sobrevivência das outras operadoras. A Abav se apressou a informar que a falência da Soletur é um caso isolado. Mesmo assim, o abalo sobre a confiança do consumidor já está feito. As próprias alegações oficiais da operadora para a falência – dívidas de R$ 30 milhões por conta da desvalorização acelerada e queda no movimento por causa dos atentados – geram dúvidas. A empresa já vinha mal das pernas há pelo menos dois anos. Mas a queda do turismo externo ajudou a impulsionar a falência. Eduardo Guimarães, que respondia pelo marketing da empresa, afirma que a margem de lucro dessas viagens era bem superior às internas. “Um casal que comprasse um pacote de 14 dias pelos Estados Unidos equivalia a 23 passageiros para Porto Seguro”, diz.

A Soletur foi fundada em 1963 por Carlos Augusto Guimarães, então guia de turismo e até hoje o principal controlador da companhia. Típico self-made man, Guimarães é considerado por gente do setor um empreendedor sério que pecou por não modernizar a empresa. Horas antes da falência, ele depositou 50% dos salários nas contas de seus funcionários e distribuiu uma carta com um emocionado relato. “Peço desculpas pelos meus erros, que foram muitos, mesmo tentando acertar sempre… A situação ficou fora do meu controle”, diz o comunicado.

De vento em popa

Os atentados terroristas contra os Estados Unidos podem trazer um lucro inesperado à indústria de cruzeiros marítimos. A paranóia aérea coincide com a abertura da temporada 2001/2002 de cruzeiros pelo País. O gigantesco Splendour of the Seas, da americana Royal Caribbean, será o primeiro a chegar. Dia 16 de novembro ele atraca no porto de Fortaleza. É a segunda temporada do transatlântico na costa brasileira. A grande novidade serão os minicruzeiros de três a quatro dias. O tempo da viagem é equivalente às distâncias percorridas. A nova modalidade tornará os pacotes mais baratos. Medida necessária, já que o valor das passagens e as despesas a bordo são calculadas em dólar. A briga nos mares promete. Nada menos que seis outras embarcações estarão navegando pelo litoral durante o verão. Além do Splendour, estarão na costa brasileira o Clássica, o Allegra e o Tropicale, todos da Costa Cruzeiros, líder do mercado e pioneira na implantação dos minicruzeiros, Rapsody, da Pier 1, e Princess Danae e Funchal, ambos da BCR. A expectativa é que o mercado cresça 36% em relação ao ano passado. Isso se a disparada da moeda americana não afugentar os possíveis interessados.

Mudança de rota

Rita Moraes

Quem pretendia sair do País para estudar decidiu rever seus planos depois que os Estados Unidos declararam guerra ao terrorismo internacional e principalmente depois que os envelopes suspeitos começaram a pipocar. O país é o preferido de 43% dos 80 mil brasileiros que seguem para o Exterior anualmente em viagens de estudo. Muitos decidiram deixar para depois a realização do sonho de melhorar o idioma ou fazer um curso de pós-graduação. O maior susto, no entanto, foi das famílias de adolescentes prestes a embarcar para cursar o colegial em escolas americanas. A maioria não tem como deixar para depois. O sistema de intercâmbio limita a idade – até 18 anos – e só pode ser feito enquanto o aluno estiver cursando o ensino médio ou no semestre seguinte à formatura. Saíram ganhando países antes tidos como alternativas para os mais ousados ou abonados. Muitos meninos acabaram trocando o Tio Sam pelos cangurus da Austrália, pelos esportes radicais na Nova Zelândia ou pela paisagem gelada do inverno canadense.

Para a empresária Maria Sílvia de Assunção, 41 anos, mãe de Felipe, 18, foi uma correria. Seu filho foi um dos que mudaram de rota. Vai agora para a Nova Zelândia. “Tive que refazer a papelada, que levei meses para juntar, em apenas uma semana. Mas não tinha outro jeito. Fiquei apavorada com os atentados”, conta ela. Outro que vai para a Nova Zelândia é João Victor de Figueiredo Quina, 17 anos. “Os americanos não estão vivendo seu dia-a-dia normal e talvez não seja o momento para receber um estrangeiro”, pondera a mãe, Celina de Figueiredo Quina, 47 anos. João Victor não parece preocupado com as mudanças e já botou o violão na bagagem. “Lá terei oportunidade de me dedicar também à música”, diz ele. A maioria dos intercambistas vai para pequenas cidades no interior, muito distantes dos alvos preferidos dos terroristas, mas mesmo assim as pessoas ficaram indecisas. Mariana Lemos, 16 anos, já estava pronta para seguir para o mesmo lugar em que seu irmão Adriano ficou no ano passado, Portage, pequena cidade perto de Chicago, mas resolveu ir para a Austrália. “Eu ia embarcar só em agosto. Depois minha amiga, que vai para lá, começou a falar de irmos juntas. A guerra me fez decidir”, relata a garota.

Para os empresários da área, que não perdem com a mudança de rota, não há motivos para alarme. “Quem está aqui é que fica apreensivo, mas não registramos nenhum incidente com os estudantes que estão lá. De qualquer forma, se a família acha que não vai conseguir administrar a preocupação, é melhor escolher outro país”, orienta Alfredo Spínola, presidente da Belta, associação que reúne agências especializadas em educação no Exterior. Mas, num mundo globalizado, que lugar seria realmente seguro? Segundo o coronel Geraldo Cavagnari, coordenador do Núcleo de Estudos Estratégicos da Universidade de Campinas (Unicamp), em tese, Canadá e Austrália também seriam áreas de risco por se alinharem militarmente com os Estados Unidos. As melhores chances estariam mesmo com a Nova Zelândia e, surpresa, com a Irlanda. Ele acha, no entanto, que não se deve mudar de planos. “Se o meu objetivo fosse ir para os Estados Unidos, eu não recuaria. Acidentes acontecem em qualquer lugar”, diz o militar.

Costa do Sauípe (BA)
Arquivo Costa do Suípe

Como chegar: Situada a 76 km de Salvador, na Linha Verde, a estrada que sai da capital baiana e leva a praias como Mangue Seco e Praia do Forte.
Luxo: A Costa do Sauípe é um dos empreendimentos hoteleiros mais ousados lançados no País nos últimos tempos. Na construção do complexo, cinco luxuosos hotéis e seis pousadas, foram investidos R$ 340 milhões. No seu primeiro ano de funcionamento, deverá fechar com um faturamento de R$ 115 milhões, de acordo com dados da Sauípe S/A, e uma taxa de ocupação média de 48% em seus 1.596 quartos. Os números mostram que o negócio ainda não engrenou. A culpa é atribuída aos altos preços das diárias. Mas ricos e famosos não parecem preocupados. Eles levam charme ao lugar que se transformou no sonho de consumo da classe média .
Onde ficar: Quem estiver com dinheiro sobrando deve optar por um dos cinco hotéis de luxo do complexo. As pousadas são uma opção para quem tem mais vontade do que grana.
Tel: Central de Atendimento da Costa do Sauípe: 0800-569696
site: www.costadosauipe.com.br
Pacote de oito dias: R$ 1.500 em média, com passagem aérea de São Paulo

 

Ilha Grande (RJ)

Como chegar: Do Rio de Janeiro a Mangaratiba são 125 km pela Rio–Santos. De lá, mais 1h30min de barco. É proibido o tráfego de carros na Ilha.
Equilíbrio: Aterrorizados por Bin Laden, americanos endinheirados elegeram a Ilha Grande para exorcizar seus demônios. De bobos eles não têm nada. Surfe, mergulho e pesca submarina são alguns dos itens desse cardápio.
Onde ficar: A maior concentração de pousadas está na Vila do Abrãao, ponto de chegada dos barcos vindos do continente. A enseada das Estrelas está na moda. Lá, está situada a Pousada Sítio dos Lobos, de Julinha e José Serrado, pais do ator Marcelo Serrado. De abril a outubro, a pousada transformou-se em um chique spa para americanos ricos. Em novembro, o Sítio abre a temporada para os brasileiros.
Pousada Sítio do Lobo
Tel: 0xx21-2249-7170
0xx21-2267-1608
0xx21-2267-7169
sites para informações: www.ilhagrande.com.br www.sitiodolobo.com.br
Diárias: R$ 575 o casal e R$ 750 (Natal, Ano Novo e feriados)

 

Fernando de Noronha (PE)
André Dusek

Como chegar: Está a 360 km de Natal e 545 km do Recife. Da capital do Rio Grande do Norte, a viagem de avião dura cerca de 1h10 min. Do Recife, 1h40 min.
Paraíso seco: Os atentados causaram transtornos a um dos mais belos cartões postais do País. O movimento nos primeiros dias após a ação terrorista cresceu 40%. O deficiente sistema de abastecimento de água da ilha não deu conta da demanda. Os administradores de Noronha cancelaram vôos extras e limitaram o número de visitantes. Uma verba de emergência foi liberada às pressas para a ampliação da capacidade da adutora e a construção de uma nova estação de tratamento. As obras devem ficar prontas em abril.
Onde ficar: O número de turistas está limitado em 450 média/dia. Nos finais de semana, pode chegar a 700. A qualidade das hospedagens vem melhorando. Tomar banho quente, antes uma tarefa quase impossível, já é uma realidade.
Pacotes: Vão de R$ 1.340 a R$ 1.800 por pessoa. Os pacotes são conjugados com Natal. A média de permanência de um turista na ilha é de 3,5 dias.
Site: www.fernandodenoronha.pe.gov.br