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O silêncio e a distância intransponíveis entre o funcionário paulista e a imigrante húngara talvez seja a metáfora mais perturbadora do nono romance de Noemi Jaffe. Em “Írisz: As Orquídeas”, lançado pela Companhia das Letras, a paulista filha de imigrantes cria uma narrativa poética cheia de digressões, que avança e volta no tempo para compor a história de Írisz. Ao fugir do seu país natal após a invasão soviética em 1956, a personagem principal abandona a utopia comunista, a família e o amante. Na nova vida em São Paulo se dedica a criar orquídias, a mais desterrada das flores.

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