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A busca por trabalho aumentou em todo o País no trimestre entre fevereiro e abril deste ano em relação a igual período de 2014, mas a oferta de vagas não foi suficiente para acomodar todo esse novo contingente. Com isso, a taxa de desemprego subiu pela quarta vez seguida, para 8% no período, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. 

Com o resultado, a taxa de desocupação atingiu patamar idêntico ao observado no primeiro trimestre de 2013 (8%). Em ambos os casos, é o maior nível já observado na série, iniciada em janeiro de 2012. O resultado também representou aumento em relação a igual período de 2014, quando estava em 7,1%.
 
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresenta o cálculo em trimestre móvel, pois a metodologia de coleta e cálculo da pesquisa impede isolar os dados apenas de um mês. 
 
No trimestre até abril deste ano, a população na força de trabalho avançou 1,6% em relação a igual período de 2014, o que representa 1,614 milhão de pessoas em atividade a mais no intervalo de um ano.
 
Desse contingente, porém, 629 mil conseguiram um emprego, o que representou um aumento de 0,7% na população ocupada. A população desocupada, por sua vez, aumentou 14% na comparação com o trimestre até abril do ano passado. Isso significa 985 mil pessoas a mais na fila por uma vaga.
 
A população fora da força de trabalho, composta por aqueles que não trabalham nem buscam emprego, aumentou 1,7% no trimestre até abril de 2015 ante igual período do ano passado. A alta representa 1,057 milhão de pessoas a mais neste grupo. 
 
Para o trimestre encerrado em abril deste ano, a renda média real do trabalhador foi de R$ 1.855,00. O valor é 0,4% menor do que em igual período de 2014. Já a massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 165,5 bilhões, alta de 0,4% na mesma base de comparação.