Compareceram na segunda-feira 15 ao Ministério Público de São Paulo para depor sobre o caso Jersey os filhos do ex-prefeito Paulo Maluf, Lina e Otávio, e sua nora Jaqueline, mulher de Flávio Maluf. Às 25 perguntas do promotor Silvio Marques todos repetiram a seguinte resposta: “Nada a declarar.” Dois dias depois, a mesma estratégia foi usada pela mulher de Maluf, Sylvia, e por sua filha, Lígia. “Não falar é um direito constitucional deles”, diz Marques, que corre contra o tempo para provar as acusações de improbidade administrativa, já que no final do ano os crimes prescrevem. A família é suspeita de ser beneficiária de contas bancárias na ilha de Jersey. O governo brasileiro pediu que a Suíça, onde o ex-prefeito também manteria contas, abra investigações sobre suas transações financeiras no país.