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 Clinton (no alto) e FHC chegam ao evento em Nova York

Aplaudidos de pé por 1.100 pessoas no salão principal do hotel Waldorf Astoria, na Park Avenue em Nova York, os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Bill Clinton foram homenageados ontem (terça-feira 12) com o prêmio “Person of the Year” pela Brazilian American Chambers of Commerce. O ex-presidente Fernando Henrique, que subiu ao palco ao som da Bachiana numero 5 de Villa -Lobos, disse em seu discurso que a homenagem não poderia ter vindo em momento mais expressivo, “depois de tantos anos que deixei a presidência e no momento em que o Brasil passa por uma fase difícil, a homenagem é cheia de significados para todos nós.”

Em seus discursos, FHC e Clinton trocaram afagos e elogios mútuos. Clinton relembrou o tempo em que conheceu Fernando Henrique e lembrou, “como se fosse hoje”, da primeira passagem pelo Brasil, onde FHC e Ruth Cardoso apresentaram a ele e Hillary Clinton, entre outras coisas, a Bahia. “E agora, eis-nos aqui, neste futuro”, disse Clinton. “Fernando Henrique sempre será meu parceiro.”
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A cúpula tucana prestigiou FHC
 
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Os tucanos foram em peso à cerimônia no Waldorf Astoria. Foram prestigiar FHC o governador Geraldo Alckmin e dona Lu, o senador Aécio Neves e a mulher,  Leticia Weber, o senador José Serra e o governador  de Goiás, Marconi Perillo. O  ex-presidente José Sarney. Entre os empresários, André Esteves, do BTG Pactual, Luiz Carlos Trabuco, do Bradesco, Luiz Furlan e Nizan Guanaes, que fez o discurso de apresentação do ex-presidente Bill Clinton, na hora da premiação. Nizan foi aplaudido de pé ao dizer, em inglês, que a palavra saudade não tem tradução em nenhuma língua mas que expressava tudo. E concluiu: “Saudade presidente Fernando Henrique. Saudade Presidente Bill Clinton”. 
 
Em seu discurso, Fernando Henrique relembrou sua história, desde os tempos da juventude, na pós-graduação na Sorbonne e  École des Hautes Etudes em Sciences Humaines. Elogiou Bill Clinton como “paladinho da necessidade de uma nova arquitetura mundial” e do companheirismo entre ambos quando presidentes dos Estados Unidos e do Brasil. Recordou o processo de redemocratização e os tempos do combate a inflação. E repetiu uma frase que já havia pronunciado recentemente. “Perdi em vários momentos popularidade, nunca, contudo, a credibilidade” , disse. “Na quadra que atravessamos houve perda de credibilidade, dos governos e das pessoas, o que às vezes contagia o país.” O evento foi encerrado ao som de “New York, New York”, por Frank Sinatra.
 

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Ex-presidente brasileiro discursou para 1.100 pessoas