O ex-deputado federal Luiz Argôlo (SD/BA), preso na Operação Lava Jato, apesar de dizer que ficaria calado no começo de seu depoimento à CPI da Petrobras, na tarde desta terça-feira, 12, em Curitiba, acabou explicando aos parlamentares que sua relação com o doleiro Alberto Youssef – peça central da Operação Lava Jato – foi privada e não política.

"Existia algo privado. Conheci o doleiro como um empresário que tinha investimento no Estado da Bahia. Não tenho nada a ver com Operação Lava Jato, com Petrobras. Não tive indicação de nenhum cargo na Bahia ou no Brasil", disse Argôlo, que segurou um terço em uma das mãos durante o depoimento.

"Agradeço a Deus que tem me dado força." O ex-parlamentar ainda citou a Bíblia ao dizer que tem sido atacado duramente: "Os humilhados um dia serão exaltados".