Nem bem se despediu, Gisele Bündchen já está de volta. Não nas passarelas, mas na campanha da coleção Allure de sua linha de lingeries GB Intimates, que é o foco da über model no momento. O negócio é lucrativo, em especial no e-commerce, que já registrou um aumento de 181% em um ano, segundo a plataforma VTEX. “A loja virtual já apresenta o mesmo resultado que uma loja física. Passamos de 30 mil visitantes por mês para 100 mil”, diz Vanda Dias, gerente de e-commerce da Hope, que gerencia a marca da top. “A expectativa é triplicar de tamanho até 2015”. Exatamente por isso, Gisele prefere se concentrar no mercado nacional. “Ela está muito envolvida com o negócio. Pega na mão e olha tudo. Para celebrar os 20 anos de carreira, teremos uma coleção especial comemorativa no segundo semestre”, adianta Tais Rissi, gerente de projeto da GB Intimates. Além disso, há negociações para uma loja própria no Shopping Iguatemi, em São Paulo. No exterior, a meta é e-commerce e corners em lojas de departamentos como a Galeries Lafayette, em Paris, KaDeWe, na Alemanha e Jelmoli, na Suíça. “Em quatro anos, dobramos de tamanho, mas Gisele dá um passo de cada vez”, diz Taís. Enquanto cuida de seu negócio, La Bündchen faz aparições especiais. Foi assim em Seul, no desfile da Chanel Cruise, em que pela primeira vez assistiu sentada na primeira fila. “Uma perspectiva diferente”, resumiu a über model.  

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Com Dilma e Serra no mesmo altar

Só mesmo o cardiologista Roberto Kalil para reunir a presidente Dilma Rousseff e o senador José Serra (PSDB-SP) no mesmo altar, como padrinhos de casamento. No sábado 9, Kalil se casa com a endocrinologista Claudia Cozer em São Paulo. Dilma e Serra são pacientes e amigos de Kalil, que cuida ainda do ex-presidente Lula e do ex-prefeito Paulo Maluf. A cerimônia celebrará a união de 10 anos do casal. 

 

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No clima

Contratada por Roberto Medina para refrescar Las Vegas durante o Rock in Rio, que começou na sexta-feira 8 na cidade americana, a médium Adelaide Scritori, da Fundação Cacique Cobra Coral, diz que já está trabalhando para equilibrar o clima no deserto da Califórnia. A temperatura no estado, que atravessa uma seca, passou de 32 graus na semana passada para 14 graus na sexta-feira, com aumento da umidade, chuvas e redução de tempestades de areia. Um jatinho levou a médium até Las Vegas. A entidade que afirma controlar as chuvas batizou a ação de “Operação Rock in Rio por um clima melhor”.

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R$ 4,7 milhões por Charlotte

Nove meses antes da princesinha Charlotte Elizabeth Diana nascer e da Inglaterra saber que seria uma menina, as casas de apostas do Reino Unido lançaram o desafio. Quem adivinhasse seu primeiro nome ganharia 25 euros por cada euro apostado. Resultado: milhares de sortudos dividirão até 1 milhão de euros (R$ 4,66 milhões). Quarta na linha sucessória de Elizabeth II, a filha do Príncipe William e de Kate Middleton, recebeu o nome em homenagem ao avô, Charles, a bisavó Elizabeth, e a avó paterna, Lady Di. “Perdemos uma fortuna, mas estamos pagando com sorriso no rosto”, declarou em nota a casas de apostas Ladbrokes.

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Na Raia de Chaplin

Foram 90 filmes vistos, três centenas de ensaios, quedas na patinação e dores musculares nas coreografias. Tudo para incorporar Charles Chaplin e seu personagem Carlitos, da juventude aos 82 anos. “Tive que achar o meu Chaplin. Jamais poderia copiá-lo”, diz o ator Jarbas Homem de Mello, estrela de Chaplin, o Musical, produzido por Claudia Raia e Sandro Chaim, e que estréia na sexta-feira 14, em São Paulo. Marido de Claudia, Jarbas desta vez não atua junto com a atriz no musical. “Juntos mesmo só em 2017”, diz Jarbas.

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ISTOÉ – Qual foi o desafio de interpretar Chaplin?
Jarbas Homem de Mello – A preparação começou em 2012. Eu não podia simplesmente copiá-lo. Ficaria falso. Então pensava: qual dos Chaplins vou encontrar em mim? É o meu olhar do personagem. Tive que achar o meu Chaplin no timbre de voz, na maneira de me movimentar. No espeteaculo, eu o interpreto dos 24 aos 82. Tenho 45 anos, e não poderia ser exatamente o Chaplin de 24, quanto ele atuou em Carlitos Repórter. Foi fascinante porque eu conhecia pouco do homem Chaplin. E obra dele é muito autobiográfica. Fatos como sua infância difícil, a vida no orfantato, o alcoolismo do pai, o irmão mais velho, Sidney Chaplin, que o apoiou até a maturidade (vivido por Marcelo Antony). Por causa do irmão, a vida dele andou.

ISTOÉ – Como foi o trabalho corporal?
Jarbas – Treinei acrobacias difíceis e movimentos arriscados, como a da corda bamba, no parapeito, as cruzadas de patinação. Eu só pensava: “Meu Deus, não posso me quebrar. Ao longo dos ensaios, tive inflamações nas duas pernas por cair muito.

ISTOÉ – Você e Claudia sempre trabalham juntos. Como foi desta vez?
Jarbas – Desta vez até reclamei. Claudia viu poucos ensaios porque está mergulhada na novela “Alto Astral”. “Preciso da sua opinião”, eu dizia a ela. Depois da novela, ela mergulha no espetáculo “Raia 30 anos”. Então só trabalharemos juntos para valer lá para 2017. Mesmo assim, ela me deu belos toques. Claudia é observadora. Ela me atentou para buscar o ângulo do olhar dele. É como se Carlitos brincasse de equilibrista com a própria cabeça. Um dia Claudia me disse: “É difícil Carlitos estar com a cabeça em cima do pescoço.”

ISTOÉ – O que os brasileiros que já viram o musical na Broadway vão ver de diferente aqui?
Jarbas – Teremos cinco canções inéditas de Christopher Curtis (autor do musical original), novas cenas e uma dramaturgia muito mais coesa do que a produção na Brodway. É uma estreia mundial.

 

ISTOÉ – Qual a frase de Chaplin que o marcou?
Jarbas – Essa frase é famosa: “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.”