Randerson Romualdo Cordeiro, 22 anos, nasceu, cresceu e ainda mora no Morro do Vidigal, no Rio de Janeiro. Jamais imaginou que um dia seria retratado pelo artista plástico americano Kehinde Wiley, nem que se tornaria quadro avaliado em mais de R$ 100 mil no museu do Brooklin, em Nova York. É nesse museu que ele está como principal obra de uma exposição de arte contemporânea. Quando posou para a câmera de Wiley, na favela, Cordeiro recebeu em troca R$ 150. Resta saber se ganhará alguma coisa agora se o quadro for vendido.