É facílimo transformar Débora Nascimento em diva. As fotos de Bob Wolfenson, inspiradas em Sophia Loren para a revista Top Magazine, não mentem. Mesmo assim, a atriz ressalva ao ator e humorista Marco Luque, do CQC, que a entrevistou: “Sou uma mulher normal. Tenho celulite, estria, TPM, brigo com o marido. Só que levo tudo na boa”. Débora, que fará 30 anos e está no ar como a vilã sexy Sueli, da novela Alto Astral, da Globo, garante que jamais se mataria para ter o corpo perfeito. “Não conseguiria ser aquela pessoa bitolada, com estilo de vida controlado, sem glúten, sem lactose, sem cor, sem gosto,” afirma. “Se estiver de TPM, mergulho em comidas junk até a sobrancelha. Sou movida a prazer.” Para a atriz, completar 30 anos vai ser bom. “Tenho mais segurança do meu tamanho, das minhas possibilidades. Quero ir além. Por isso tenho que estudar, fazer com vontade, fazer bem. Não quero coisa rasa”. E Débora já tem ido além. Ela conta que chorou ao ser escolhida para o filme “O Incrível Hulk”, no qual contracenou com Edward Norton. “Sempre fui tímida, e Edward me via num canto e vinha conversar comigo. Perguntava do Brasil, se eu tinha feito teatro, perguntava sobre minha família. Lá estava eu no Canadá, mas parecia uma caipira. Agora estou uma sem-vergonha”, brinca ela. Um sonho: “Conhecer o Silvio Santos. Acho que vou chorar.” 

Gente_Abre.jpg

Bala

Novos caminhos
Depois de vender a Quest Investimentos, sua empresa de gestão financeira, ao grupo italiano Azimut, o economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, vai dividir-se entre duas empreitadas: a fábrica de caminhões que está implantando com a chinesa Foton, em Guaíba (RS), e a criação de um site voltado ao debate dos grandes temas políticos. Socialdemocrata de carteirinha, Mendonção, fundador da extinta revista Primeira Leitura, anda preocupado. “O País está indo para a direita”, afirma.