Se o casting fosse do próprio Federico Fellini, ela estaria mais para Claudia Cardinale do que para Julieta Masina. Pois Carol Castro será uma das estrelas da versão brasileira do musical “Nine – Um Musical Felliniano”, montagem teatral da Broadway (1982), inspirada no filme autobiográfico “Oito e meio” do cineasta italiano. No espetáculo, Carol é Luisa Contini, esposa do personagem central Guido (interpretado por Nicola Lama), que em uma crise de criatividade para conseguir realizar seu próximo filme, se vê às voltas com as mulheres de sua vida.

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No musical dirigido por Charles Möeller e Claudio Botelho, Carol contracena com Beatriz Segall, a eterna Odete Roitman. “Ela é uma diva. Não a conhecia, mas fizemos uma leitura especial para ela e foi uma honra”, diz. “Mas não tem jeito, ela acaba me lembrando a Odete Roitman. Eu era pequena quando vi “Vale Tudo”, e o personagem marcou muito”. Nos ensaios, Carol investe no canto com força total. “Desde que passei no teste, em novembro, minha vida virou uma loucura. Estou super empenhada até porque o foco é o canto, mais do que a dança. Por isso estou fazendo aulas em São Paulo, e quando estou no Rio, faço via skype”, diz Carol. “Acho que estou indo bem. Treino bastante no carro, e claro, canto muito no chuveiro”, diverte-se a atriz. Aproveitando o embalo, ela não descarta virar roqueira. “Tenho esse sonho não realizado, que vem da adolescência. Quem sabe, né? Eu toco violão, arranho bateria e quero aprender piano. Mas para cantar, tem que ser rock.” “Nine – Um Musical Felliniano” estreia no dia 21 de maio, em São Paulo.

Um museu para Woody Allen em Barcelona

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Seria natural que fosse em Nova York, mas Woody Allen vai ganhar um museu em Barcelona, em 2017. A iniciativa é da Mediapro, produtora do filme “Vicky Cristina Barcelona”, rodado por Allen em 2007, e de “Meia Noite em Paris”. “A ideia é construir um caminho por sua vida e obra”, diz Jaume Roures, presidente da Mediapro e amigo do diretor novaiorquino, que participará do projeto. Um divã na entrada já está previsto. A exposição permanente se dividirá entre os grandes temas da obra de Allen: sexo, amor, humor, morte e religião. O Woody Allen Center habitará a imponente Casa Llotja, antiga escola de Artes e Oficios de Barcelona, desocupada desde 2009. Por coincidência, jantaram lá recentemente Marta Suplicy, Aloisio Nunes Ferreira, Adriane Galisteu e Alexandre Iódice (foto abaixo) no último Meeting Internacional do Lide, em novembro.

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Encantado

Um novo laço de amizade Brasil e Uruguai foi selado. O ex-presidente do Uruguai, Luis Alberto Lacalle, ficou encantando com a apresentadora Ana Maria Braga durante o 14o Fórum de Comandatuba, promovido pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais). “És uma mulher belíssima e inteligente”, elogiava ele, enquanto os dois discutiam sobre drogas, política, Brasil e Uruguai nos almoços e conversas à beira da piscina do hotel Transamérica. “Quero te apresentar à minha mulher. Você será nossa hóspede em Punta del Este”, prometeu Lacalle. O papo animado chamou atenção do anfitrião. “Senti um clima, heim?”, brincou João Doria Jr. no auditório. Mas, garantiram os mais próximos, é só amizade mesmo. Eles se reencontrarão em Washington no Meeting Internacional do Lide, onde Lacalle levará a esposa. 

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Papo de cozinha 

Adriane Galisteu de black tie todo mundo já viu. A novidade vê-la no aconchego da cozinha. Era só um hábito de casal, mas virou um programa de tevê. “Papo de Cozinha com Dri e Alê” estreia dia 5 de maio às 21h30 no Discovery Home and Health. Galisteu não frita sequer um ovo mas adora acompanhar o marido, o empresário da moda Alexandre Iódice, enquanto ele pilota o fogão. Alê prepara suas especialidades, Dri recebe os amigos. Assim nasceu a ideia da loura apresentar um programa de culinária, onde o marido cozinha e eles recebem convidados, como fazem em casa. O casal também está junto no lançamento do novo portal de Adriane Galisteu, que será lançado um dia antes, em 4 de maio.

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ISTOÉ – Como é apresentar um programa de cozinha em família?
Adriane Galisteu – 
Faço televisão há anos, mas achei dificil fazer esse programa. Não por apresentar com meu marido, mas porque tive ser uma mulher bem próxima da que sou em casa. ser a mulher do Ale, a mãe do Vittorio. O tom de voz tem que ser diferente. A estrela é a comida e depois o Alê, que é quem cozinha. Eu sempre tive prequiça de cozinhar. Vittorio entra e sai de cena e eu só estou ali conversando. Tive que fazer o exercício de me desmontar, sem mexer o cabelo, bem no estilo lá em casa. E o engraçado é que o Alê só a topou a ideia do programa porque nunca acreditou que fosse emplacar. Ele é timido, não é desse universo. Agora ele é a estrela. Alexandre Iódice – Você viu onde ela me colocou? Que mulher…(risos) E eu achava que seria como um jogo de pôquer, imagina, nunca pensei que eu iria cozinharnum programa de tevê. Mas acabei me sentindo seguro porque a Dri estava do meu lado.

ISTOÉ – Alexandre, Qual foi a maior dificuldade de gravar os programas?
Alexandre –
 Cozinhar para mim é familiar, mas o mais dificil é cozinhar e explicar para o telespectador o que estou fazendo. Não sigo receita. E num dos programas, tomei um susto. Convidaram a Carla Pernambuco para comer minha comida. Quando soube, disse: Como vou cozinhar para a uma chef? Mas ela me deixou muito à vontade. Fiz um bacalhau e ela palpitou.

Fotos: Dudu Lima (Carol Castro); Gisele Vitória (Adriane galisteu); Divulgação