Advogado, ministro da Justiça e do STF, deputado, senador. Em qualquer uma dessas funções o gaúcho Paulo Brossard defendeu a democracia, mas foi como parlamentar que tal luta se radicalizou, e não sem razão: ele teve pela frente a ditadura militar e foi um dos artífices de seu desmonte. Era, no entanto, extremamente leal ao ex-presidente José Sarney, que integrou a Arena (partido da ditadura) mas o levou ao Ministério quando se tornou presidente. Morreu no domingo 12, aos 90 anos, de causa não revelada.