Para comemorar seus 34 anos no sábado 11, a top Alessandra Ambrosio acelerou a agenda de trabalho. Quis curtir uma semana de férias e mais um aniversário em pleno festival de música de Coachella, na Califórnia, onde costuma festejar em família e com amigos. Em um de seus recentes trabalhos em Nova York, Alessandra se divertiu encarnando divas do cinema americano em uma campanha mundial da marca alemã Rimowa, de malas de viagem. Na atmosfera dos anos 20, ela vestiu o figurino de estrelas como Greta Garbo, Bette Davis e Marlene Dietrich em cliques do fotógrafo Horst Diekgerdes no Studio Pier 59, e admitiu: “Nessa atmosfera de glamour, é fácil se sentir uma atriz de Hollywood”. Alessandra diz que não se inspirou em nenhuma diva específica. “Como modelo, gosto de criar imagens diferentes e sair da zona de conforto. O que mais admiro nas divas é a força do olhar.”

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Michelle cai no funk e na rede 

É definitivo: nunca houve uma primeira-dama como Michelle Obama. Na tradicional festa da Casa Branca “White House Easter Egg Roll”, a mulher do homem mais poderoso do mundo subiu ao palco e deu um show de dança ao som de Uptown Funk, de Mark Ronson em parceria com Bruno Mars, em prol da campanha Let’s Move, de combate à obesidade infantil nos Estados Unidos. A performance de Michelle no palco, junto com o grupo All-Star, viralizou na internet na tarde de terça-feira 7 e se tornou um dos memes mais acessados da rede. Contagiando ‘o baile todo’, Mrs Obama executou divinamente a coreagrafia do hit que há 13 semanas lidera o top 10 das mais tocadas nos Estados Unidos. Durante o show da poderosa dama, o funk imperou nos jardins da Casa Branca. 

 

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"A arte no Brasil está cara"

Tudo o que Ella toca e principalmente o que Ella compra vira ouro. Presidente da Fontails Cisneros Art Foundation (CIFA), em Miami, Ella Cisneros é hoje uma espécie de Midas do mercado das artes. A empresária nascida em Cuba e criada na Venezuela fundou em 2003 o seu próprio museu, Miami Art Central (MAC) e vem sendo celebrada como uma das maiores colecionadoras do mundo. Graças a Ella, ao menos em parte, Miami cresceu como pólo de artes visuais. Por 33 anos, Ella foi casada com o magnata da mídia venezuelana Oswaldo Cisneros, dono de uma fortuna de US$ 6 bilhões, de quem se divorciou em 2001. De lá pra cá, alçou voo próprio, sermpre rodeada por uma comunidade de expoentes da arte contemporânea. Há três anos não vai a Caracas. Passa grande parte do tempo em Cuba. Ella se diz triste com a insegurança, a política e a economia do país comandado por Nicolás Maduro e vê com esperança o fim do embargo econômico em Cuba, onde se impôs a missão de divulgar os artistas locais. Em recente temporada no Brasil, esteve no aniversário de Carolina Andraus Miranda, em São Paulo, onde falou à coluna. Em terras brasileiras, teve um espanto: ficou impressionada com a alta nos preços das obras de artistas nacionais. Culpa dos novos ricos que querem imitar os velhos ricos. A expressão “por la ora de la muerte não é corrente em espanhol. Mas é mais ou menos isso que diz do mercado de arte brasileiro a milionária colecionadora.”

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ISTOÉ – Como você avalia a arte no Brasil?
Ella –
 Há anos compro arte brasileira. Tenho artistas magníficos: os concretos todos, (Iberê) Camargo, (Helio) Oiticica, Jac Lerner. Entre os jovens, gosto da Carla Chaim. Gosto da Maria Fernanda Gomes. Adoro arte brasileira, é uma grande potência. O problema é o preço.

ISTOÉ – Por quê?
Ella –
Os preços subiram muito aqui. A arte no Brasil está muito cara. Brasileiros compram brasileiros e o preço das obras acompanha um mercado interno forte. Aqui se acostumaram com dólares. Fui ver Luiz Zerbini (na galeria Fortes Vilaça, em São Paulo). Pelo amor… US$ 275 mil? Até perguntei: “Por que não me diz em reais?”

ISTOÉ – Por que você acredita que os preços poderiam ser mais razoáveis?
Ella –
Olha, os artistas emergentes da America Latina têm seus preços na faixa de US$3 mil, US$5 mil. Aqui, um artista emergente custa US$12 mil, US$13 mil. É duas ou três vezes mais caro do que em qualquer outro país.

ISTOÉ – O que determina o preço das obras?
Ella –
É a força interna do mercado. O que determina o preço é quem é o seu galerista e quanto tempo e dinheiro o mercado vai investir na sua arte. Funciona assim. No Brasil, todo mundo tem dinheiro e todo mundo paga. Creio que, na economia brasileira, como em qualquer país emergente, há cada vez mais novos ricos. É uma quantidade de gente nova com dinheiro. O que quer essa gente? Comprar o que os outros compravam antes. E os preços sobem. Todos esses novos milionários querem ter obras que outros milionários já têm. É mais ou menos assim: “O que tem você? Ah, também quero.” Ou então: “Ah, você quer algum dos artistas concretos? Eu também!” Hoje há 12 mil novos ricos querendo comprar concretos. Mas agora, com a alta do dólar, os preços devem baixar.

 

ISTOÉ – Você passa a maior parte do seu tempo em Cuba. O fim do embargo econômico fará crescer o mercado de arte lá?
Ella – 
Cuba não tem um mercado de arte. Não tem colecionadores, não tem dinheiro, não tem nada. O mercado cubano é formado por gente como eu e poucas pessoas que compram sua arte. Agora as coisas estão mudando. Este ano e ano passado, cresceu o número de americanos comprando artistas cubanos.

Buscas de Lea T

Sempre na ponte aérea Milão-Roma-Ibiza, Lea T está em Belo Horizonte com a família materna. Em fase de recolhimento, a modelo transexual tem praticado yoga e investe seu tempo em leituras sobre hinduísmo e autoconhecimento. Lea, que tem como padrinho o estilista da Givenchy, Ricardo Tisci, preferiu não participar este ano do baile de gala da amfAR (Fundação para pesquisa da Aids) em São Paulo, para o qual Tisci veio. Mas ela ainda pode dar o ar da graça no São Paulo Fashion Week.

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Balas

Delta de olho na Avianca e na Azul
De olho na situação do mercado aéreo brasileiro, a americana Delta Airlines tem esticado suas asas na direção da Azul e da Avianca. Dilema que sobrevoa as intenções: a Delta tem participação acionária na Gol.  

Fotos: Horst Diekgerdes (Alessandra Ambrosio); Mark Wilson/Getty Images (Michelle Obama)