Depois do atentado às torres de Nova York, a grande má notícia veio de Washington na noite da quinta-feira 20. Em discurso no Congresso, com a presença do primeiro-ministro britânico, Tony Blair, o presidente americano, George W. Bush, acusou o Taleban – regime que governa o Afeganistão – de assassinato, dizendo que ele patrocina, abriga e abastece organizações terroristas, como a Al Qaeda, de Osama Bin Laden. Para Bush, “como cúmplice, o regime Taleban também está cometendo assassinato”. Ele exigiu a entrega dos líderes do Al Qaeda e o fechamento de seus campos de treinamento.

O mulá Mohammed Omar, líder do Taleban, afirmou que não entrega Bin Laden e que qualquer ataque ao Afeganistão será respondido com uma guerra santa, da qual os muçulmanos de todo o mundo terão a obrigação de participar.

Os Estados Unidos estão deslocando um gigantesco aparato militar em direção ao oceano Índico e ao Golfo Pérsico, e o futuro… é sombrio. Em tempos de guerra, o preço do petróleo sobe, o medo aumenta e o consumo baixa. A recessão, tudo indica, será uma realidade.

Produzida antes dos ataques ao World Trade Center, a edição do relatório mensal, conhecido como “livro bege”, elaborado pelas 12 agências do FED, o banco central americano, com base em análises dos principais indicadores econômicos dos Estados Unidos, já apontava para uma situação delicada, com a taxa de desemprego atingindo a marca dos 4,9%. O número para depois dos ataques está sendo estimado em 5,5%.

O presidente do FED, Alan Greenspan, disse que a economia americana vai sofrer. “Mas ela é forte e se recupera”, argumenta. Que esta força, por alguma mágica, também esteja conosco!