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Local da queda, em Carapicuíba 

O filho mais novo do governador Geraldo Alckmin, Thomaz Rodrigues Alckmin, foi enterrado no início da noite de sexta-feira em Pindamonhangaba, interior de São Paulo. O sepultamento estava marcado para ocorrer às 17 horas, mas atrasou por mais de duas horas. Os familiares preferiamn aguardar a chegada da filha mais velha de Thomaz, de 10 anos, que vive na Noruega. 

Thomaz Alckmin morreu na quinta-feira, 2, em um acidente de helicóptero em Carapicuíba, na Grande São Paulo. O acidente ocorreu às 17h10, em um condomínio localizado na altura do km 26 da Rodovia Castello Branco.

A aeronave chegou a atingir uma casa em construção, mas ninguém em solo ficou ferido. Ele tinha 30 anos e era piloto de helicóptero. Auxiliares do governador informaram, no entanto, que Thomaz estava como copiloto no momento do acidente. Além do filho do governador, outras quatro pessoas morreram.

Segundo fontes próximas ao Palácio dos Bandeirantes, o governador foi avisado da morte do filho por um assessor. A primeira-dama, Lu Alckmin, que estava em Campos do Jordão (SP), retornou à capital paulista. Alckmin se dirigiu ao IML.

A bordo do helicóptero também estavam o piloto, de quem Thomaz seria amigo, e três mecânicos. O helicóptero pertencia ao grupo Seripatri, ligado à Qualicorp, que vende planos de saúde em grupo. Em nota, a empresa informou que a documentação e as manutenções do aparelho estavam "rigorosamente em ordem".

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Thomaz nos controles de um helicóptero, em foto postada pela esposa no Instagram

 
Thomaz era casado e tinha duas filhas: uma de 10 anos e outra recém-nascida. Em fevereiro do ano passado, Thomaz sofreu uma tentativa de assalto em frente ao Clube Paineiras, no Morumbi – a cerca de 1 km do Palácio dos Bandeirantes, residência oficial do governador. Ele levava a filha de volta para casa, quando o veículo foi cercado por criminosos. Houve troca de tiros entre os seguranças que faziam a escolta de Thomaz e os bandidos. Depois do episódio, a mãe da menina, Fabíola Trombelli, entrou com uma ação na Justiça para tentar se mudar com a filha para a Noruega – onde mora com seu atual marido.
 
Ao ter conhecimento da notícia, Fabíola ligou para o próprio governador, que, segundo ela não conseguia falar. "O Dr Geraldo só chorou", afirmou a ex-mulher de Thomaz, em choque, por telefone.
 
Em 2004, Thomaz já havia sido vítima de um assalto quando andava de moto na Marginal Pinheiros, na altura do Parque Villa-Lobos. Na ocasião, ele tinha saído sem seguranças, quando foi abordado por bandidos. Dois anos antes, policiais militares que faziam a segurança dele na época foram baleados em uma tentativa de roubo ao carro de Thomaz, na Vila Mariana, zona sul da cidade. Um dos policiais, Diógenes Barbosa Paiva, de 38 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu. Três pessoas foram condenadas pelo crime.