Após passar pelo Palácio das Artes, em Belo Horizonte, onde foi exibido entre novembro e início de março, o projeto de itinerância do Instituto Inhotim chega ao Itaú Cultural, em São Paulo e vai ocupar três andares do edifício.

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A seleção apresenta mais de 50 obras de 29 artistas, que traçam uma cronologia da produção neoconcreta no Brasil e no mundo, incluindo nomes importantes como Lygia Clark, Hélio Oiticica, Lygia Pape, Jac Leiner, Cildo Meireles, Rivane Neuenschwander, Gabriel Sierra e Tsuruko Yamazaki. Reunindo instalações, fotografias, vídeos, performances e esculturas, a mostra possibilita a compreensão de como diversas expressões artísticas praticadas entre as décadas de 1950 e 1970 continuam repercutindo na produção contemporânea.

Essa é a primeira vez que parte do acervo sai do seu estado de origem. A maioria das obras faz parte da reserva técnica da coleção mineira e não era acessível ao público, com exceção de nove trabalhos conhecidos dos visitantes. Além disso, a montagem paulistana agrega três trabalhos totalmente inéditos, de Marcellvs L., Michael Smith e David Lamelas, que só serão expostos em Brumadinho (cidade do Inhotim), depois.

Coleção montada em 10 anos, reúne trabalhos produzidos entre dos anos 1950 até os dias de hoje. A seleção que São Paulo vê agora tem curadoria do diretor de arte e programas culturais de Inhotim, Rodrigo Moura, com a colaboração de Inês Grosso. Daniel Solyszko 

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