O terror do Estado Islâmico avança pelo mundo de maneira assustadora: cabeças cortadas, pessoas queimadas vivas, crianças atirando em prisioneiros, cartunistas mortos para coibir a liberdade de expressão, obras de arte destruídas apagando-se da história importantes civilizações – e agora turistas assassinados a tiros. Foi isso que aconteceu na semana passada no Museu do Bardo, principal atração turística de Túnis, capital da Tunísia. Ao todo morreram 23 pessoas, 20 delas turistas de diversos países. Outros 50 visitantes do museu ficaram feridos. Na quinta-feira 19 o EI reivindicou a autoria da ação e classificou o atentado como “ataque abençoado contra um dos lares infiéis na Tunísia muçulmana”.