Embevecido com a performance da companhia de dança japonesa, o coreógrafo e diretor francês Maurice Béjart – uma das figuras mais influentes do balé no século XX – decidiu ceder a ela a exclusividade dos direitos de encenação de toda sua obra. Com tamanho trunfo nos pés, o Tokyo Ballet não poderia deixar de incluir ao menos uma coreografia do mestre a cada turnê internacional. Nesta segunda visita ao Brasil, a trupe do Japão escolheu do repertório de Béjart Sagração da primavera, com música do russo naturalizado americano Igor Stravinsky (1882-1971). “É um hino da união entre o homem e a mulher em seu nível mais instintivo e essencial, uma dança da união do céu e da terra, uma dança da vida e da morte, eterna como a primavera”, definiu Béjart. Ainda serão dançadas outras quatro coreografias, Suite en blanc, Symphony in d, Tam tam e Kabuki suite. (Apoenan Rodrigues)
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