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O presidente Nicolás Maduro anunciou hoje (10) que vai pedir ao Parlamento venezuelano que aprove a lei que lhe concede poderes especiais para legislar por decreto contra o imperialismo no país.

"Vou solicitar uma lei anti-imperialista, para preparar todos os cenários e ganhar todos, triunfar em todos, com a paz", disse, ao comentar as recentes sanções dos Estados Unidos a funcionários venezuelanos.

Nicolás Maduro falou durante reunião com ministros, o alto comando político da revolução e o alto comando militar venezuelano, transmitida em cadeia de rádio e televisão.

O presidente explicou que elaborou uma lei que lhe confere "poderes especiais para preservar a paz, a integridade e a soberania do país perante qualquer circunstância que possa se apresentar com essa agressão imperialista". Amanhã, na sessão da Assembleia Nacional, o vice-presidente executivo, Jorge Arreaza, vai entregar ao presidente do Parlamento, Diosdado Cabello, o pedido, acrescentou Maduro.

O presidente Barack Obama determinou nessa segunda-feira (9) a aplicação de novas sanções a funcionários venezuelanos, que acusa de violação de direitos humanos, entre eles o diretor-geral dos Serviços Secretos e o diretor da Polícia Nacional. Entre as sanções estão a proibição de entrada nos Estados Unidos e o congelamento de bens.

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"Estamos profundamente preocupados com o aumento das iniciativas do governo venezuelano para intimidar os seus opositores políticos", disse o governo norte-americano em comunicado.

Obama declarou que há uma situação de "emergência nacional" nos Estados Unidos devido ao "extraordinário risco" que representa a situação na Venezuela para a segurança norte-americana.


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