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O principal manancial de São Paulo, o Sistema Cantareira, registrou alta de 0,3 ponto porcentual em sua reserva de água nesta quarta-feira, 11, mostram dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Agora, os reservatórios que abastecem parte da capital paulista somam 6,4% de sua capacidade total, o porcentual mais alto de fevereiro. Trata-se do sexto dia consecutivo de aumento e a maior elevação registrada desde 24 de dezembro do ano passado, quando a reserva também subiu 0,3 ponto porcentual.

Sobre a região do manancial, a pluviometria foi de 19,7 milímetros. O volume de chuva fez a pluviometria acumulada de fevereiro saltar para 140,8 milímetros, o que representa 70,7% do total esperado para o mês. O atual cálculo da Sabesp já considera duas cotas do volume morto, um de 182,5 bilhões e outra de 105 bilhões de litros de água, que foram acrescentadas em maio e outubro de 2014, respectivamente.
 
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, as chuvas de fevereiro fizeram o governo de São Paulo adiar a decisão sobre a implantação oficial do rodízio. 
 
De acordo com a publicação, a Sabesp ainda "não jogou a toalha" e acredita ser possível, mantidas as condições ideais, evitar o desabastecimento completo apenas com a política de redução de vazão e pressão de água adotada atualmente.
 
Outros mananciais
 
Todos os demais cinco sistemas de abastecimento hídrico da região observaram aumento em seus estoques de água. O que mais subiu — um total de 0,8 ponto porcentual — foi o Guarapiranga, que passou de 54,2% para 55% da sua capacidade de reservação.
 
Em seguida, aparece o Sistema Rio Grande, que passou de 78,8% para 79,2% entre terça-feira, 10, e quarta-feira, 11, e o Sistema Alto Cotia, que se elevou de 33,3% para 33,7%.
 
No mesmo período, o Sistema Alto Tietê passou de 12,7% para 12,9%. Por sua vez, o Sistema Rio Claro apresentou um crescimento de 0,1 ponto porcentual: avanço de 31,3% para 31,4%.