Por que Gabriel Chalita, novo secretário municipal de Educação de São Paulo, aceitaria um cargo menor do que já exerceu? A pergunta intriga analistas políticos. A hipótese mais aventada é a de que Chalita, que já foi secretário de Estado de Educação, seja beneficiado a longo prazo. Enquanto isso, a presença do político peemedebista na gestão petista ajuda a inviabilizar uma possível candidatura de Marta Suplicy à Prefeitura de São Paulo pelo PMDB. Saindo em 2016 como candidato a vice-prefeito na chapa de reeleição de Fernando Haddad, ele poderia tornar-se prefeito de São Paulo em 2018. Isso caso Haddad seja reeleito e venha depois a se desincompatibilizar do cargo para tentar eleição ao governo do Estado. No jogo de xadrez político, o trampolim de vice tem precedentes. É a história de Gilberto Kassab e mesmo a de Geraldo Alckmin. Mas há muita água para rolar, apesar da seca em São Paulo… 

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Foto: Filetti/Ag.Istoé

 

 


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