Obedecendo o preceito do Direito Canônico que impõe ao sacerdote o sigilo sacramental da confissão, o padre jesuíta Joseph Towle trancou dentro de si ao longo de 12 anos um terrível segredo que lhe fora contado no confessionário. Um crime! Mais grave ainda: foi o próprio assassino, que tinha o nome de Jesus, quem lhe revelou o caso. Ele e mais um comparsa haviam matado um homem em Nova York. E dois inocentes estavam presos e condenados por esse assassinato. Na segunda-feira 16, Towle revelou a identidade dos verdadeiros criminosos num tribunal federal de apelações nos EUA. Rompeu o silêncio porque Jesus morreu. José Morales e Rubem Montalvo já cumpriram praticamente toda a pena a que foram injustamente condenados: 15 anos de reclusão.