Elias Jaua Milano é ministro das Comunas e Movimentos Sociais da Venezuela, e pode entrar no Brasil, desde que seja a passeio, quantas vezes quiser. Mas não pode, jamais, pisar o território brasileiro para atividades políticas sem comunicar o Ministério das Relações Exteriores em Brasília – cumprir agenda sem avisar o nosso governo é clandestinidade. Foi, no entanto, o que Milano fez quando aqui esteve e assinou acordos com o MST para “fortalecer o que é essencial em uma revolução socialista” – em português claro é praticar o crime de invadir propriedade dos outros. Na quarta-feira 5 veio a reposta do ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, passada ao encarregado de negócios da embaixada da Venezuela. “É uma interferência em assuntos internos. Cobrei explicações”, disse Figueiredo. É uma boa chance para que a Venezuela explique também o que uma mulher contratada por Jaua, quando ele estava no Brasil, fazia com uma arma quando acabou presa.


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