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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou nesta quinta-feira liminar pela liberdade provisória do estudante Gil Rugai, preso nessa quarta-feira, em São Paulo, por decisão do Tribunal de Justiça paulista. O ex-seminarista Gil Rugai se apresentou na sede do DEIC, em São Paulo, na manhã de quarta-feira, 5 de novembro.

Rugai foi condenado pela morte do pai e da madrasta, em 2004, em júri popular realizado em fevereiro de 2013. Ele recebeu pena de 33 anos e nove meses de reclusão, mas recorria da pena em liberdade amparado por um habeas corpus, de 2009, concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na última terça, a defesa do réu teve negado pela 4ª Câmara de Direito Criminal do TJ pedido de anulação do júri, momento em que os desembargadores do órgão expediram nova ordem de prisão contra o jovem.

Ele foi preso ontem, por volta das 7h30, na casa da avó, em Perdizes, zona oeste de São Paulo, por policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). À tarde, Rugai foi encaminhado à penitenciária 2 de Tremembé (a cerca de 150 km de São Paulo).

Procurado pela reportagem, um dos advogados do estudante, Tiago Anastácio, afirmou que a defesa soube da decisão do STJ, mas não se pronunciaria por desconhecer "o teor" dela.