Ao requerer na quarta-feira 29 que o projeto da guarda compartilhada de filhos de casais separados seja avaliado por mais uma comissão legislativa, o senador Humberto Costa (foto), do PT de Pernambuco, atrasou a apreciação da proposta que já estava na sexta-feira 31 na pauta da sessão do próprio Senado. Ele impede assim que o Brasil dê, imediatamente, um significativo passo rumo à modernidade, uma vez que especialistas de todo o mundo são unânimes na admissão de que esse é o método ideal para que a criança tenha um desenvolvimento emocional saudável após a separação dos pais. Segundo o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), autor do projeto, o requerimento intempestivo de Costa foi feito a pedido do Ministério da Justiça, e na terça-feira 4 se terá uma definição: caso ele seja aprovado, a regulamentação da guarda compartilhada não mais será apreciada pelo Senado em 2014. “O requerimento é inoportuno e feito para atrapalhar o bom andamento do projeto”, disse Faria de Sá à ISTOÉ.