O deputado carioca Eurico Miranda, homem que manda no time do Vasco da Gama, disse recentemente que no Brasil o futebol obedece a leis próprias. Referia-se à teimosia do Gama, o modesto time brasiliense que, depois de derrotado na Justiça Desportiva, insistia em apelar à Justiça Comum para garantir seu direito de disputar o Campeonato Brasileiro. A reportagem de capa desta edição, que começa à pág. 80, assinada pela editora Sônia Filgueiras, que temos o prazer de receber de volta à casa depois de uma temporada no jornal Folha de S.Paulo, e pelos repórteres Chico Silva e Chico Alves, explica a frase de Eurico Miranda. As peripécias de boa parte dos personagens do futebol brasileiro indicam como este esporte realmente não é regido pelas leis que norteiam a vida do resto dos mortais. Ou pelo menos não era, porque a Receita Federal agora colocou na mira a turma das leis próprias e promete não aliviar.
Ricardo Stuckert, Eduardo Marini e Eduardo Hollanda, os três felizes repórteres retratados no centro de imprensa em Sydney na foto à direita, revelam como é a Austrália, esta ilha de mais de 7 milhões de km2,, cerca de 1 milhão a menos que o Brasil, e com uma população de 19,2 milhões, aproximadamente 10% da do Brasil. Mostram ainda os trabalhos dos habitantes de Sydney, os sydneysiders, para ultimar os preparativos das Olimpíadas que começam no próximo dia 15. Boa parte dos atletas brasileiros já chegou e começou a treinar. Eles contam a nossos repórteres quais são suas expectativas de medalhas.