As inscrições para a 2ª edição do prêmio já estão abertas. Saiba como participar: https://www.empresasmaisconscientes.com.br/

Poucos setores da economia são tão predatórios quanto o mercado financeiro. A busca do lucro a qualquer preço é o que move a maioria das empresas, mas algumas delas começam a agir de forma diferente. E o melhor: com resultados econômicos expressivos. O Grupo Gaia, formado atualmente por seis braços empresariais, surgiu em 2008, em pleno furacão da grande crise econômica global. Foi nessa época que o engenheiro João Pacífico, 35 anos, pediu demissão do banco onde trabalhava para seguir um caminho próprio. No início de 2009, durante uma viagem aos Estados Unidos, inspirou-se em um livro que trazia um ensinamento simples: para fazer sucesso, é preciso aplicar os mesmos princípios sólidos em companhias de setores diferentes. Meses depois, nasceu a Gaia Sec, que atua no ramo de securitização imobiliária. “Vamos até o mercado financeiro captar recursos para o setor imobiliário”, diz Pacífico. Pouco depois, ele criou a segunda empresa do grupo, a Gaia Serv, que faz cobranças de débitos.

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PERSPECTIVA
O engenheiro João Pacífico: em dois anos,
os funcionários podem se tornar sócios da empresa

Outras empresas vieram. O jovem engenheiro sempre dividiu o tempo entre a rotina de trabalho e os esportes. Até que decidiu transformar o hobby de correr em negócio. Surgiu assim a Gaia Esportes, que organiza corridas e eventos. Em 2011, o empresário inaugurou o Espaço Gaia, um centro de estética e nutrição. O passo mais ousado foi dado em 2012, com a abertura da Gaia Agro. “Resolvemos trazer a nossa experiência no mercado imobiliário para o setor de agronegócio”, diz Pacífico. “Fui atrás de quem entende da área e hoje captamos recursos para o setor de açúcar e álcool”, diz. Atualmente, a Gaia Agro é a que mais cresce no grupo. Para o próximo ano, os planos do engenheiro são ambiciosos. Em fevereiro, o Gaia Mais, o sexto braço do grupo, levará às crianças da rede pública de Piracicaba o ensino
de matemática e português.

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Na gestão, Pacífico adota práticas pouco convencionais que aspiram à felicidade no ambiente de trabalho. Criou o projeto “Guardiões de Gaia”, mandamentos que pregam máximas como “pratique a gratidão” e “sorria e faça sorrir”. Por ideia dele, o departamento de recursos humanos se transformou em VIP (ou “Valores Integrando Pessoas”) e ganhou um significado mais amplo. O empresário quer que seus colaboradores se sintam engajados. Em dois anos de casa, eles podem se tornar sócios da empresa. Precisa de motivo maior para ser feliz no trabalho?