Enquanto muitos países do planeta, entre eles o Brasil, comemoram a cada dia a conquista de direitos a portadores de necessidades especiais, uma nação que é referência mundial no campo da ciência e da justiça está deixando a desejar. Na semana passada, o secretário do Bem-Estar Social da Inglaterra, David Freud (foto), foi obrigado pelo governo a pedir desculpas aos deficientes físicos britânicos após criticar o fato de eles ganharem seis libras e meia por hora de trabalho (R$ 25,90). “Essas pessoas não valem o salário que recebem”, disse Freud, sugerindo que elas fossem remuneradas com apenas duas libras. O primeiro-ministro, David Cameron, rebateu imediatamente a declaração discriminatória e sentiu o preconceito do secretário doer-lhe na alma e na carne: Cameron é filho de um homem com deficiência nas pernas e pai de uma criança com paralisia cerebral.