Toda semana oficial de moda é a mesma história. Antes de os desfiles começarem, as especulações sobre as top models que estarão nas passarelas tomam conta da mídia e do cenário fashion. Na medida em que os primeiros nomes vão sendo anunciados, o alvoroço aumenta. Salários, cabelos, estilos ou qualquer outra coisa ligada às tops acabam desviando a atenção do que deveria ser a principal preocupação numa semana de moda: as roupas. Nessa edição do São Paulo Fashion Week, como na anterior, o principal mistério era a vinda de Gisele Bündchen. Presença confirmada. A musa desfila na terça-feira 3, para grife de moda-praia Cia. Marítima.

Outra questão também pairava no ar. Estariam as modelos brasileiras perdendo espaço para as belgas? Nem tanto. Essas últimas estão com força total nas campanhas de moda internacionais, mas não desbancam a sensualidade de nossas musas. As duas nacionalidades sintetizam o padrão de beleza deste início de século: um pouco da androginia das belgas com o charme puro e natural das brasileiras. Uma prova de que essa associação define a beleza vigente é a criação de uma filial da agência Vision no Brasil. Sediada em Paris, Nova York e Bruxelas, foi essa agência que trouxe as belgas Kim Peers e Anne-Catherine Lacroix para desfilar no SP Fashion. A Vision chegou ao País há apenas três semanas, mas exportará para o resto do mundo nada menos que dez novos talentos brasileiros. “Em até dois meses, elas estarão participando dos principais castings em Paris, Nova York e Tóquio”, explica Marly de Albuquerque, dona da Vision do Brasil.

Para Veronique Gobin, diretora da agência em Bruxelas, as belgas e as brasileiras têm belezas complementares, por isso a aparente disputa entre elas. “Há dois anos, todos queriam Gisele Bündchen. No ano passado, foi a vez das belgas porque as brasileiras estavam superexpostas. Agora, as duas belezas, juntas, ilustram as principais campanhas de moda”, diz. O estilista Waldemar Iódice também pensa dessa forma. Terá Kim, estrela da linha Rive Gauche, de Yves Saint Laurent, como carro-chefe de sua campanha. Mas usou e abusou da beleza das brasileiríssimas Mariana Weickert e Marcelle Bittar, durante a apresentação de sua coleção primavera-verão na sexta-feira 29. “As três modelos estão em destaque no meu desfile porque são sensuais e representam a androginia natural do momento”, resume Iódice, dono da grife que leva o mesmo nome.puraoda semana oficial de moda é a mesma história. Antes de os desfiles começarem, as especulações sobre as top models que estarão nas passarelas tomam conta da mídia e do cenário fashion. Na medida em que os primeiros nomes vão sendo anunciados, o alvoroço aumenta. Salários, cabelos, estilos ou qualquer outra coisa ligada às tops acabam desviando a atenção do que deveria ser a principal preocupação numa semana de moda: as roupas. Nessa edição do São Paulo Fashion Week, como na anterior, o principal mistério era a vinda de Gisele Bündchen. Presença confirmada. A musa desfila na terça-feira 3, para grife de moda-praia Cia. Marítima.

Outra questão também pairava no ar. Estariam as modelos brasileiras perdendo espaço para as belgas? Nem tanto. Essas últimas estão com força total nas campanhas de moda internacionais, mas não desbancam a sensualidade de nossas musas. As duas nacionalidades sintetizam o padrão de beleza deste início de século: um pouco da androginia das belgas com o charme puro e natural das brasileiras. Uma prova de que essa associação define a beleza vigente é a criação de uma filial da agência Vision no Brasil. Sediada em Paris, Nova York e Bruxelas, foi essa agência que trouxe as belgas Kim Peers e Anne-Catherine Lacroix para desfilar no SP Fashion. A Vision chegou ao País há apenas três semanas, mas exportará para o resto do mundo nada menos que dez novos talentos brasileiros. “Em até dois meses, elas estarão participando dos principais castings em Paris, Nova York e Tóquio”, explica Marly de Albuquerque, dona da Vision do Brasil.

Para Veronique Gobin, diretora da agência em Bruxelas, as belgas e as brasileiras têm belezas complementares, por isso a aparente disputa entre elas. “Há dois anos, todos queriam Gisele Bündchen. No ano passado, foi a vez das belgas porque as brasileiras estavam superexpostas. Agora, as duas belezas, juntas, ilustram as principais campanhas de moda”, diz. O estilista Waldemar Iódice também pensa dessa forma. Terá Kim, estrela da linha Rive Gauche, de Yves Saint Laurent, como carro-chefe de sua campanha. Mas usou e abusou da beleza das brasileiríssimas Mariana Weickert e Marcelle Bittar, durante a apresentação de sua coleção primavera-verão na sexta-feira 29. “As três modelos estão em destaque no meu desfile porque são sensuais e representam a androginia natural do momento”, resume Iódice, dono da grife que leva o mesmo nome. 

Sob os holofotes
Rumores indicam que a Cia. Marítima teria pago US$ 80 mil para ter Gisele Bündchen. Além da famosa top model, desfila para a grife a americana Frankie Ryder. A estrela da vez, entretanto, é a brasileira Marcelle Bittar, que marca presença em 22 das 25 grifes de roupa feminina e moda-praia que se apresentam no SP Fashion. Na sexta-feira 29, a revelação foi a pequena Yasmin, filha da ex-modelo Luiza Brunet, que desfilou para a Patachou