shutterstock_134287622.jpg

Esta segunda-feira, 29, foi marcada por ajustes em todo o mercado financeiro. Após a pesquisa Datafolha de sexta-feira mostrar fortalecimento de Dilma Rousseff (PT) ante Marina Silva (PSB) na corrida para a Presidência da República, com chances maiores de vitória da petista ainda no primeiro turno, o dólar subiu de forma consistente. Tudo porque a perspectiva de vitória de Dilma é mal vista por boa parte do mercado.

Assim, o dólar à vista negociado no balcão fechou acima dos R$ 2,45, em alta de 1,53%, aos R$ 2,4510. Este é o maior patamar de fechamento desde 9 de dezembro de 2008, pouco depois do estouro da crise mundial, quando marcou R$ 2,4720. No mercado futuro, a moeda para outubro, que encerra apenas às 18 horas, tinha alta de 1,53%, aos R$ 2,4510.
 
No início do dia, o dólar chegou a subir a R$ 2,4760 (+2,57%) no balcão, em meio aos ajustes em relação à pesquisa de sexta-feira. Naquele dia, o dólar havia recuado para R$ 2,4140 (-0,66%), com investidores especulando que o Datafolha poderia ser favorável a Marina – e não a Dilma.
 
No caso do Datafolha, a pesquisa mostrou que Dilma abriu 13 pontos em relação a Marina Silva no primeiro turno, elevando as chances de definição da disputa sem a necessidade de um segundo turno.
 
Com o dólar oscilando acima dos R$ 2,47 no balcão, houve desaceleração, porque o preço ficou atrativo tanto para exportadores quanto para especuladores interessados em realizar lucros no mercado futuro. Com isso, houve venda de moeda e o dólar, no balcão, marcou a mínima de R$ 2,4440 (+1,24%) às 14h38.