Uma semana depois de ter R$ 117,3 milhões bloqueados pela Justiça Federal e declaradamente “voltar à classe média”, Eike Batista sofreu novo revés. Na quarta-feira 24, ele e outros sete executivos ligados à OGPar (ex-OGX) foram denunciados em São Paulo pelos crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica e indução de investidores a erro por divulgação de informações otimistas sobre a empresa. Mais: a quebra do sigilo fiscal de Eike poderá ocorrer em breve. O juiz Flávio Roberto de Souza, titular da 3ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, quer avaliar o patrimônio do empresário em cinco anos e apurar o destino do lucro de R$ 122 milhões que ele teria obtido em duas vendas de ações realizadas em 2013.