O jantar na casa de João Doria Jr. era para Geraldo Alckmin, mas quem brilhou foi o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na força-tarefa para reesquentar a candidatura de Aécio Neves. Até as Catilinárias de Cícero (“até onde vai a infinita audácia?”) ele invocou, em latim, em alusão ao escândalo da Petrobras. Fez ainda selfies com seguranças e garçons. À coluna, ele disse que a legalização das drogas que defende em grandes reuniões pelo mundo “não é assunto de campanha”.

IEpag68e69_Gente-2.jpg

Consultinha básica

Quase meia-noite, já havia encerrado o jantar, quando FHC puxou num canto o empresário Nizan Guanaes, ex-marqueteiro de sua campanha presidencial. “Nizan, vem cá.” O papo durou dez minutos numa mesa na varanda já vazia.
Nizan jura aos amigos que quer distância das campanhas.

Impressionismos

Surpreendeu alguns empresários presentes que a equipe de campanha já não soubesse da alta de Aécio na pesquisa do Ibope. “Ele chegou de moral baixo e essas informações já circulavam no mercado financeiro. Vi uma campanha desarticulada”, disse um empresário. Outro emendou: “O discurso dele tinha que ter sido assim: ‘Se eu não estou no segundo turno, vocês, empresários, não estão também. Vão eleger duas petistas’. Se ele se empenhar, vira o jogo”.
“O eleitor faz a sua chapa”

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail

Geraldo Alckmin, que tem 42% de seu eleitorado votando em Marina, não vê na aliança com o PSB no Estado um fator de confusão: “O eleitor faz a sua própria chapa”. 


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias