A portabilidade da previdência privada aberta – aquela comercializada por bancos e seguradoras – ainda é um recurso pouco utilizado. Ao contrário do que acontece com a telefonia móvel, não é a insatisfação com o atendimento da instituição que motiva a mudança, e sim a rentabilidade dos fundos. Por ser um investimento a longo prazo, os ganhos com a previdência mudam com as oscilações do mercado e podem ter uma diferença maior que 20% em um período de cinco anos. “O principal benefício da transferência é que ela não tem nenhum custo”, afirma Verônica Dutt-Ross, economista da Proteste. A decisão de portar os recursos, no entanto, passa por uma análise rigorosa de fatores, como as taxas cobradas pelas instituições. “Para avaliar a qualidade do gestor, é importante que a comparação dos rendimentos seja feita a longo prazo e entre fundos do mesmo perfil”, diz Samy Dana, professor da Escola de Economia de São Paulo (FGV-EESP).

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