O presidente da Rússia, Vladimir Putin, continua afirmando que nada tem a ver com o conflito separatista do leste da Ucrânia, apesar de seus soldados já terem sido capturados no país vizinho e de imagens de satélites revelarem a incursão de tanques russos pelas fronteiras – o que fez a União Europeia e os EUA implementarem uma série de sanções contra o país, ampliadas na sexta-feira 12. Mesmo assim, Putin decidiu que agora era o momento apropriado para testar um novo artefato de guerra. Na semana passada, lançou com sucesso o míssil intercontinental Bulava de um submarino. A arma tem 12 metros de comprimento e é capaz de provocar uma explosão nuclear até 100 vezes mais potente do que a bomba atômica que atingiu Hiroshima em 1945. “Precisamos de uma avaliação confiável e completa das ameaças potenciais à segurança da Rússia. Para cada ameaça será encontrada uma resposta adequada”, justificou.