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Walter Feldman, coordenador da campanha de Marina Silva, precisou de um “iPhone vermelho”, como o antigo telefone vermelho para linha direta entre autoridades. “Esse é só para falar com Marina, Cláudia (sua mulher) e meus filhos”, diz Feldman, soterrado de telefonemas e torpedos desde que assumiu a coordenação da campanha. “Minha antiga linha virou um orelhão, um telefone público. São 300 ligações por dia. Lideranças, candidatos a governador querendo apoiar, até jornalistas estrangeiros. Não consigo falar com minha mulher. Recebo mensagens dela assim: ‘Você sumiu????’” Ele conta que tem dormido quatro horas por noite, suspendeu seu consultório médico e se licenciou como médico da prefeitura. “É um momento raro no Brasil.” Na segunda-feira 8, Feldman acompanha Marina em um encontro com 400 investidores financeiros do Bank of America Merrill Lynch, em São Paulo.