Sem emplacar um hit desde que trocou seu nome para um símbolo impronunciável, Prince é candidato a tia velha do pop. Depois de um CD em que lamentava o sofrimento dos carneirinhos, que são cruelmente tosqueados para sustentar o mercado mundial de lã, agora ele resolveu levantar a bandeira da castidade. Convertido a testemunha de Jeová, o autor de Sexuality e Sexy MF (abreviação de um xingamento alusivo às mães), agora prega que os adolescentes devem ficar longe do sexo. E de cigarro, de palavrão, de tudo o que polua as suas mentes influenciáveis. “Tudo o que fazemos de ruim contraria Jesus e acaba voltando”, afirma.