Fascinada por mitos ancestrais de culturas diversas, a artista gaúcha cuja obra foi em grande parte desenvolvida na Itália tem sua produção de mais de três décadas inventariada nesta mostra retrospectiva com 64 trabalhos. Saltando da pintura para a escultura e o design, Beatriz domina diferentes técnicas, o que lhe possibilita aventurar por séries variadas. É o caso dos seres marinhos surrealistas, feitos de resina, corais, opalina e madrepérola, saídos das lendas da Atlântida. Ou das pequenas fadas, moldadas em prata e ouro. Inspirada no universo indígena amazônico, a artista criou a escultura Donna do Xingu e as telas O despertar da arqueologia e Clarão na floresta. Sua visão artística também estabelece um fascínio pelo Ídolo de Santarém, figura feminina com uma espiral no ventre, cuja presença é notada em toda a sua obra. (I.C.) Vale a pena


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias