A exclusão também é virtual

Foto: Milton Michida/AE

Ao contrário do que muitos pensam ou mesmo afirmam com certa convicção, a Internet não é uma panacéia para as exclusões sociais. Os primeiros resultados de uma pesquisa, que consumiu três anos e foi feita por sociólogos britânicos, mostram que o acesso à Internet está de fato reforçando as divisões sociais. Segundo o estudo, as autoridades e as instituições não-governamentais dedicadas aos mais necessitados estão erradas ao supor que, ao dar acesso à Internet para os que não podem fazer isso em casa, reduzem as distâncias entre as classes sociais. Os pesquisadores constataram que os quiosques públicos (foto) com computadores ligados à grande rede, ou mesmo os que estão em bibliotecas municipais, são mais usados por quem já tem um PC em casa e já navega na rede há algum tempo. “O acesso não gera o uso”, afirma o professor Steve Woolgar, diretor da pesquisa. …………………………………………………………………………………



A civilização é mais velha

Arqueólogos americanos descobriram na Síria as ruínas de uma cidade que teria existido há seis mil anos, o que sugere que o aparecimento de cidades e civilizações ocorreu mais cedo do que se calculava. Cientistas do Instituto Oriental da Universidade de Chicago encontraram o que restou de uma grande muralha e outras evidências de um governo complexo, na localidade de Hamoukar, no nordeste sírio. Até esta descoberta, as cidades mais antigas já descobertas datavam de quatro mil anos antes de Cristo, localizadas no que foi a Suméria, hoje Iraque. A descoberta de Hamoukar mostra que as idéias e movimentos sociais que levaram à criação de cidades é mais antiga ainda. “Precisamos reconsiderar o início das civilizações, para uma data anterior aos sumérios”, disse o arqueólogo McGuire Gibson, que participou do achado na Síria.
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“Fetoterapia”

Foto: Milton Michida/AE

O tratamento de doenças genéticas humanas em pacientes que ainda não nasceram está se tornando uma possibilidade a partir de experiências que estão sendo feitas em macacos. O procedimento, o primeiro com transferência de genes numa espécie muito próxima do humano, tem mostrado que isso pode ser feito ainda no útero, sem causar malformação no bebê. A experiência foi realizada no Hospital da Criança de Columbus, no Estado americano de Ohio. O trabalho aumentou as esperanças dos médicos de poder tratar doenças genéticas ainda na fase fetal. Espera-se que em alguns anos o procedimento possa estar sendo usado em bebês humanos.


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