Ganhadora do Nobel de Literatura em 1991 e uma das mais corajosas e poderosas vozes contra a política do apartheid em seu país, a escritora sul-africana Nadine Gordimer morreu aos 90 anos, no domingo 13, em decorrência de câncer no pâncreas. Apesar de sua obra e luta social, Nadine reiterava que não se considerava uma escritora política. Ninguém pode dizer, no entanto, que conhece o processo histórico que levou Nelson Mandela ao poder sem lê-la. Três livros preciosos: “Beethoven Era 1/16 Negro”,“O Melhor Tempo É o Presente”, “O Engate”. ISTOÉ sugere também a leitura de suas memórias (são dois volumes, com edição em português pela Editora Globo), que levam o nome de “Tempos de Reflexão”. Como poucas escritoras no Brasil, Cecília Meireles), Nadine combinou elegância de texto com elegância pessoal.