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O presidente da Fifa, Joseph Blatter, afirmou nesta segunda-feira que a entidade irá revisar a questão da escolha dos estádios para as futuras Copas do Mundo.

Na Mundial da África do Sul, realizado em 2010, alguns dos estádios não tiveram mais uso depois da competição, tornando-se popularmente “elefantes-brancos”.
 
O mesmo temor ocorre no Brasil. Por pressões políticas, cidades que não contam com clubes de grande torcida ou na elite do País construíram ou reformaram as suas arenas, mas o uso posterior à Copa ainda é uma incógnita, como os casos da Arena Amazônia, em Manaus, e do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília.

Em 2018, a Copa será realizada na Rússia em 11 cidades e um total de 12 estádios. No Mundial do Brasil, cada uma das 12 cidades-sede tem uma arena.

"O importante é garantir que o investimento será feito no jogo e que ele fique como um legado e não uma dívida. Essa é uma filosofia de longo prazo, tenho certeza que o presidente da Fifa está ciente”, disse Blatter.

 
Em setembro, serão realizadas novas reuniões com o Comitê Local da Rússia para checar se as escolhas foram corretas, assim como análises sobre o legado dos estádios no Brasil.

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